
texto argumentativo
Eles apresentam um projeto de lei para proibir telefones celulares nas escolas
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FOTO JUAN ANTONIO SANCHEZ
COLPRESS | PUBLICADO EM 21 DE AGOSTO DE 2018
O deputado Rodrigo Rojas apresentou um projeto de lei que visa restringir a entrada de telefones celulares nas escolas do país e o uso desses aparelhos nas salas de aula por alunos e professores da educação infantil, fundamental e média.
O projeto contempla proibir a entrada desses dispositivos móveis até o nono ano, pois podem causar danos à saúde mental e impedir um bom processo de aprendizagem a longo prazo.
“Conhecemos o alcance de um smartphone e temos certeza de que é uma ferramenta que, quando bem utilizada, multiplica as capacidades do ser humano, mas foi demonstrado que dentro da sala de aula são um grande fator de distração que afeta a concentração de alunos e, portanto, seu desempenho acadêmico. Não somos contra a tecnologia, mas acreditamos que a imersão dos alunos em seu uso deve ser orientada e controlada”, afirmou Rojas.
De acordo com o parlamentar do Partido Liberal, ficou demonstrado que o uso de dispositivos móveis pode desencadear problemas no desenvolvimento de habilidades sociais, repercussões negativas na saúde mental e física dos menores, causando doenças como dependência, distúrbios do sono, agressividade, depressão , transtornos de ansiedade e comportamento interpessoal.
Neste sentido, o projeto foi realizado com base nos números apresentados pelo Ministério das Tecnologias de Informação e Comunicação (Mintic), que revelam que pelo menos 52% dos jovens entre os 12 e os 17 anos sentem algum grau de ansiedade se não sabem o que está acontecendo na Internet ou se estão desconectados.
Da mesma forma, os números fornecidos pelo ministério também indicam que, embora 66% dos colombianos não acreditem que seus filhos ou menores dependentes estejam seguros na Internet, 64% dos entrevistados disseram que não acompanharam seus filhos enquanto navegavam na web.
“Estes dados revelam ainda que no país, 10% dos jovens entre os 12 e os 17 anos dizem ter pelo menos um amigo ou familiar que pratica sexting e 33% destes também afirmaram ter fornecido os seus dados pessoais ou familiares. .na Internet”, destacou o parlamentar.
O deputado assegurou ainda que, na ausência de controlos por parte das plataformas, cabe ao Congresso a responsabilidade de proteger os menores do país e motivar os pais a seguirem práticas que permitam um melhor desempenho escolar.
“Os pais e educadores devem ter claro que a Internet e as redes sociais são um ambiente inseguro para nossos menores. Hoje não há garantias que proporcionem tranquilidade diante de perigos como pornografia, conteúdo impróprio, sexting, cyberbullying, compartilhamento excessivo e aliciamento, entre outros”, disse Rojas.
Desenvolvimento de texto argumentativo
TÍTULO: Eles apresentam um projeto de lei para proibir telefones celulares nas escolas.
ABORDAGEM TEMÁTICA: o uso desses dispositivos em sala de aula.
TESE: Proibir a entrada desses dispositivos móveis até o nono ano, pois dentro da sala de aula são um grande fator de distração.
ARGUMENTOS:
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eles poderiam causar danos à saúde mental e impedir um bom processo de aprendizagem a longo prazo.
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afeta a concentração dos alunos e, portanto, seu desempenho acadêmico.
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Foi demonstrado que o uso de dispositivos móveis pode desencadear problemas no desenvolvimento de habilidades sociais, repercussões negativas na saúde mental e física dos menores, causando doenças como dependência, distúrbios do sono, agressividade, depressão, ansiedade e distúrbios do comportamento interpessoal. .
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pelo menos 52% dos jovens entre 12 e 17 anos sentem algum grau de ansiedade se não souberem o que está acontecendo na Internet ou se estiverem desconectados.
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Pais e educadores devem ter claro que a Internet e as redes sociais são um ambiente inseguro para nossos menores. Hoje não há garantias que proporcionem tranquilidade diante de perigos como pornografia, conteúdo impróprio, sexting, cyberbullying, oversharing e grooming, entre outros.
CONCLUSÃO: devido a múltiplas perguntas e opiniões (com números de pesquisa) o uso de telefones celulares nas escolas será cancelado, pois é perigoso para menores e porque é uma distração na sala de aula , principalmente para a saúde dos menores afetados pela nova tecnologia, já que muitas vezes ela não é utilizada adequadamente, levando a problemas mais complexos de tratamento na web e informações impróprias, também será aplicada aos professores das escolas.
Vocabulário
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sexting: O termo "Sexting" vem da união dos termos ingleses "sex" e "texting" e refere-se ao envio de conteúdo erótico ou pornográfico por meio de celulares.
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bullying cibernético: É uma agressão de natureza psicológica que constitui uma ameaça ou situação de agressão dirigida de forma permanente e sistemática a uma pessoa, é feita através de meios tecnológicos e informativos de amplo conhecimento, como redes sociais e blogs, portanto que muitos vezes não há ideia da identidade dos agressores.
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Compartilhamento em excesso: Fornecer mais informações pessoais do que o absolutamente necessário. Geralmente é feito quando duas ou mais pessoas estão conversando e detalhes da vida sexual de alguém se insinuam na discussão, ou detalhes excessivamente rudes e nojentos são incluídos. Às vezes usado em referência a usuários barulhentos de telefones celulares.
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asseio: Grooming é uma prática de assédio e abuso sexual contra crianças e jovens que, na maioria das vezes, acontece por meio das redes sociais
COMO ISSO SE REFLETEM NO MEU DIA-A-DIA?
As redes sociais para mim tornaram-se como um vício, não tenho necessariamente de falar com as pessoas, apenas com o facto de estar a par do que se passa através dela ou de publicar conteúdo. Porém, tomo providências, pois nem todas as pessoas que tenho nas redes sociais querem falar ou curtir um conteúdo, muitos utilizam para diversos casos; na minha vida pessoal fizeram isso como chantagem e também por extorsão. Não me lembro se usaram isso como assédio, pois me impedia de aceitar um "pedido de amizade".
DOENÇAS MAIS COMUNS
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pescoço de texto:Chama-se o mal que causa usar o celular por muito tempo e em má postura (a tela na altura da barriga e a cabeça paralela ao chão). Gera dor de cabeça, cuja origem está nas cervicais, devido à pressão que é exercida na parte frontal e no pescoço e na nuca.
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Whatsapp:Mas o 'pescoço de texto' não é a única doença. No ano passado, começaram a falar sobre 'whatsappitis', como era divertidamente chamada a tendinite nos dedos, que muitas pessoas começaram a sofrer ao escrever os textos que mandavam no WhatsApp.
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Nomofobia:É quando as pessoas entram em pânico para sair sem o celular. Vivem permanentemente conectados à Internet e se angustiam ao pensar que serão excluídos de algum tipo de grupo social virtual.
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Phubbing:É quando, no meio de uma reunião, uma pessoa não consegue deixar de enviar mensagens ou simplesmente navegar na net sem se importar com as pessoas ao seu lado. É uma mistura dos termos 'phone' (telefone) e 'snubbing' (ignorar).
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Distúrbios do sono: isso se deve à falta de sono, já que as redes sociais são um vício cibernético, e não podem deixar de enviar ou estar nas redes sociais mesmo à noite, levando-as até altas horas da manhã sem tirar um bom tempo determinado de descanso, que é, eles só descansam por algumas horas.
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Agressividade: a agressividade anda de mãos dadas com a falta de horas de descanso, pois o indivíduo, ao não descansar o suficiente, obtém um comportamento impulsivo e agressivo, levando-o a ser intolerante, ou muitas vezes causado pelas mesmas redes sociais; quando eles não conseguem seu objetivo neles.
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Depressão: a falta de comunicação com as pessoas, quero dizer cara a cara, o encontro de contato com o mundo exterior, já que vivem apenas de chats mas não estão cientes do que está acontecendo ao seu redor, sem contar que também é causado pelo fato de não sair do mesmo lugar e permanecer ali por muito tempo, o suficiente para se sentir sozinho.
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Ansiedade: às vezes é causado por siber-harassment ou, pelo fato de não ser sociável com sua sociedade. A ansiedade vem da depressão, faz com que as pessoas sintam que não são compreendidas e levam a se sentirem inseguras e duvidosas, e elas estão tão conscientes do que está acontecendo em sua vida virtual em vez de na vida real. Isso pode ser tão crítico quanto a depressão, que pode levar à morte se não for tratada a tempo.
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Distúrbios do comportamento interpessoal: isso é consequência de passar tanto tempo nas redes sociais e a falta de contato com seu mundo real, torna mais difícil lidar com as pessoas pessoalmente, e ainda mais difícil para elas iniciarem um chat.